
キラー・クック
Nεχ ποσσυμ τεχυμ ωιωερε νεχ σινε τε

Pain is just weakness leaving the body.



Nishio Kazuki nasceu no interior de Kyoto, cidade que crescia lentamente em 1993. Sua raça, não humana, se mantinha na base de uma vida dupla e afastada do resto dos cidadãos. Seus pais fingiam serem humanos e conviviam o mínimo possível, tudo para que pudessem viver em paz mesmo que eles fossem a ameaça.
Esse fingimento prejudicou o garoto, que passou anos da sua vida acreditando que estava errado só por ter nascido. Comiam muito pouco, tanto que o menino nem sentia falta de se alimentar semanalmente.
A infância aconteceu assim, solitária. Desde que aprendeu a ler, não parou de se encantar com mundos imaginários. Desde que aprendeu a tocar violão, colocou uma trilha sonora no silêncio. Seus pais eram tão negligentes que nem percebiam quando ele pulava a janela do quarto à noite e saía para vagar na floresta, às vezes devorando desavisados que se aventuravam a caminhar por aquelas bandas.
Só sentiu o gosto da vida quando passou a ter noção do que estava sendo feito dela. Ora, um jovem ghoul não sabia o que era repressão, o que era isolamento. Não sabia porque matar era ruim, não sabia por que tinha que se esconder, não sabia o que sua existência significava. E quando descobriu, foi como se uma barragem tivesse sido aberta e toda a água houvesse escorrido. Como se tudo fizesse sentido, apesar de ser muito triste.
Seus poucos amigos de infância (que viviam uma vida tão esquisita quanto a sua) não tiveram a mesma coragem que Kazu teve ao sair de casa definitivamente, aos 15 anos. Não conseguia mais olhar para seus pais, nem lidar com tudo que passava por sua mente.
Tokyo era o polo mais conhecido de ghouls no Japão, e era para lá que iria.
Pegou algumas roupas e pertences, se despedindo de seus companheiros e indo embora após uma discussão com seus pais. Sua mãe lhe disse que estaria morto em um mês. Ele riu e respondeu: Vamos ver.
Chegando lá, não foi difícil encontrar seus semelhantes. Bairros mal vistos com certeza eram o lar de sua gente. Havia feito alguns contatos de boca-em-boca, procurando alguém que pudesse oferecer um teto ao menos para começar.
E assim sua jornada começou. Morou na rua e de favor em várias casas diferentes, porém, Nishio não conheceu apenas o lado difícil da vida na grande capital. Não conheceu apenas as luzes os prédios, a morte em sua crua e violenta forma.
Conheceu a si mesmo.
Descobriu seus gostos e defeitos. A vida era um borrão de carro há duzentos por hora, junto de uma fome imensa por carne humana, que havia negligenciado por tempo demais.
Sua personalidade mostrou suas garras com muita vontade. Kazuki tinha expressões estranhas, roupas estranhas, manias estranhas e nenhum medo de existir. Não se importava em apanhar de policial, de sair por aí quebrando coisas, de ser estúpido, de soltar toda a raiva acumulada.
Foi aí que ganhou o apelido de Hogu.
Mesmo que não pudesse, ele sempre deixava uma pista. Sempre fazia bagunça. Um idiota completo.
Não demorou para fazer amigos tão excêntricos quanto si. Aos poucos, mais Hogu ficava – aquele seu antigo eu morria há cada momento, como uma cobra trocando de pele.
Mais monstruoso ficava, também. Não tinha piedade e nem empatia pelos humanos. Do contrário. E isso quase custou sua vida várias vezes.
Ele e seus amigos formaram uma banda que veio a se tornar um grupo (ou será uma gangue?) que incomodava o suficiente aqueles que queriam esconder os ghouls da sociedade. Viviam juntos, faziam de tudo juntos, eram uma família. Nishio viveu com eles até ter condições de ter sua própria casa, um apartamento decrépito no subúrbio de Osaka.
E foi assim que, de rolês em rolês, cigarros de maconha e álcool, conheceu sua maior paixão e paradoxo: A comida.
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ROLE PLAY GAME
PRESENTS
NISHIO KAZUKI
// most known as 𝐇 𝐎 𝐆 𝐔
If you like, you can stay over here tonight.
If you're lucky, you may see some cannibalism and that's always fun...
Tokyo é uma cidade boa de se viver. Os prédios, as árvores resistindo à modernidade, várias pessoas vestidas de maneiras diferentes, transitando feito formigas no meio de carros, bicicletas e motos. Aquele barulho constante do movimento que lembra o som do próprio corpo humano, um zumbido sem explicação que fica na sua mente o tempo todo.
Tokyo é como um corpo que pulsa.
Não são apenas coisas positivas que existem num corpo. Existem as doenças, os desequilíbrios e os conflitos. O tempo todo algo está morrendo e se regenerando. O tempo todo tem algo lutando e cooperando.
Por ser tão movimentada, a cidade foi se tornando ponto de encontro de várias criaturas que existem no mundo, entre elas, os ghouls.
Estes se tornaram comuns em Tokyo. Os motivos são variados – quando a cidade é muito movimentada, fica fácil caçar e passar despercebido. Pessoas morrem frequentemente. Existe um alto grau de criminalidade, além dos prédios e ruelas vazias que podem fazer qualquer um ficar perdido. Vivendo no meio dos humanos e selecionando especificamente quem eram suas presas, se camuflando na sociedade e escondendo suas identidades, enquanto o governo tenta violentamente eliminá-los, estão os ghouls. Famintos e frustrados mas, acima de tudo, resistentes.
Nishio resistia tanto quanto seus semelhantes e seu maior sonho é conquistar o mínimo de tranquilidade para seus companheiros. O mundo não é como os humanos imaginam, existem os mais diversos monstros e pesadelos, não cabe aos ghouls aceitarem a morte em nome da ignorância dos mais fracos.
Hoje, aos 26 anos, acalmou o ódio que mantinha em seu coração. Porém, todos os dias se lembra da distância que existe entre eles – na cozinha, no alimento, no cigarro e no vinho, tudo é diferente. Jamais seriam como os humanos.
E qual o problema disso?
𝗘𝗫𝗧𝗘𝗥𝗡𝗔𝗟 𝗣𝗥𝗢𝗗𝗨𝗖𝗧 𝗜𝗡𝗙𝗢𝗥𝗠𝗔𝗧𝗜𝗢𝗡
May 18, 1993.
pansexual; ??? idk
1.70cm
Bikaku kagune
ill not tell my mask, you must be a human. :)
PECULIAR TASTES
addicted to: COOK (not COCK ok??) give food to aLL PEOPLE & cannabis
favourite food: your mother. literally
movie: fight club anime movies ghibli stuff etc
likes to: bike, music, fight, talk about ~stranger things
music: i have so man-The Unforgiven, Metallica
hates: politicians, police officers in general, society



Como já vimos nas partes anteriores, ser um ghoul não é nada fácil.
Para abrir seu restaurante, também não foi simples.
Entre as particularidades dos ghouls, podemos citar seu paladar, na qual a comida humana/feita por e para humanos tem um gosto completamente desagradável. O gosto de uma pizza na boca de Kazuki é semelhante ao gosto de borracha, com uma gosma estragada por cima.
Isso acontece pois os ghouls são adaptados para degustar o corpo humano; e apenas ele.
Porém, o nosso protagonista não desistiu mesmo com esses ~pequenos detalhes. Havia comido esses alimentos várias e várias vezes, se disfarçando de humano na sociedade, aguentando seu gosto repugnante e muitas vezes correndo até o banheiro nos minutos seguintes, onde vomitava tudo que podia.
Apesar disso, Hogu se mostrava um bom cozinheiro, talvez fruto da prática com pratos ainda mais complexos, já que tinha que criar seus próprios ‘’lanchinhos’’ e disfarça-los aos olhos curiosos, também deixar o gosto agradável para caso um amigo humano quisesse provar um de seus bifes. Também por ter cozinhado várias e várias vezes para seus amigos, tanto que se tornou o ‘cozinheiro’ oficial de todas as confraternizações. Depois de ter certeza que era esse o seu destino, ingressou na faculdade de gastronomia. Passou por todos os perrengues, entre eles quase desmaiar de tentar fingir que não estava passando mal depois de comer chocolate, assassinar um coleguinha ou dois e assustar toda a turma ao demonstrar sua destreza cortando carne. Durante a formação, mudou de ideia sobre o que era de fato, a comida. Sobre o que ela significava e porque ela representava, não um momento de satisfação para os ghouls, mas uma punição. Um castigo moral e social.
Nishio viu que o seu povo – os ghouls, os monstros, assassinos em potencial – estavam sendo empurrados para uma vida furtiva, a agir como animais num mundo civilizado, caçando na selva de pedra. Isso não parecia certo, tanto quanto seus amigos humanos, de classe mais baixa ou alternativos, marginalizados, não tinham onde se divertir e comer sem se sentir desconfortáveis e observados.
Como ele, representante desse povo, poderia fazer a diferença e abraçar essa causa?
Foi assim que tudo começou.
Tão desafiador quanto ser um monstro que cozinha, era conseguir comprar um local favorável para que o negócio funcionasse. Assim, fez uma campanha de doação para arrecadar fundos e construir cada pedacinho do que hoje conhecemos como Killua’s.
Foram dias, semanas e meses de conversas, planejamentos e problemas. Durante esse tempo, Kazuki se sentia muito confuso sobre de que maneira queria se apresentar para o mundo da gastronomia, para seus colegas e principalmente amigos. Mesmo assim, não desistiu em nenhum momento. Como se o universo dissesse que precisava continuar e que tudo daria certo, conheceu pessoas que acreditavam no seu potencial e investiram altos valores, tanto para a construção do prédio em si, que tem dois andares amplos e arrumados, quanto para a compra de ingredientes e equipagem da cozinha gigantesca. Por Deus! Hogu não sabia mais como agradecer quando tudo ficou finalmente pronto, entregue às lágrimas (ou suor hétero) de imensa felicidade por ter conseguido esse apoio não só financeiro como emocional.
(Aliás, deixo aqui o meu mais sincero OBRIGADO ao Jessie, Yukine, Giovanni, Hiro, Lucien & Brandon pelo apoio! Vocês são demais, caralho!!!!!!!)
Pensa que depois de aberto o trabalho acabou? Que nada!
A ideia inicial era cozinhar apenas para humanos, mas qual seria o valor disso se não conseguisse atender outros da sua espécie tanto quanto aqueles nas quais gostaria de devorar? Dessa forma, fez um plano para conseguir atender a todo o tipo de indivíduo, seja ele mortal ou imortal, carnívoro ou onívoro. Montou um menu especial para ambos – além de selecionar ‘’drinks’’ exclusivos para os vampiros – e, como Chef, se organizou para servir TODOS da melhor maneira possível, com preços não tão altos e tentando manter o sabor e qualidade do que fazia.
Na sua cozinha, foram contratados indivíduos de diferentes naturezas para exercer as mais diversas tarefas; todos de extrema confiança e sigilo pois acima de qualquer coisa, o Killua’s não pode ser denunciado para as autoridades, uma vez que age de maneira (aos olhos da lei) criminosa.
Nesse restaurante, Nishio procurou unir o útil ao agradável, criar um espaço onde é possível coexistir sem medo. Um lugar onde aqueles que vivem nas sombras não precisam mais se manter escondidos, onde é possível conversar sem estar sob ameaça, onde todos os renegados, os estragados, os incompletos, os maus vistos pela sociedade, podem descansar em paz rs, juntos com aqueles que gostam por algumas horinhas, para depois voltar para o terror novamente. Nesse restaurante, não só se reúnem criaturas, mas todos aqueles que não tem um lugar no mundo e que procuram pequenas férias; um sofá para descansar depois da corrida.
Dessa forma, esperamos que este seja um lugar na qual você pode chamar de casa; que possamos colecionar bons momentos juntos.
e depois articular a dominação comunista
Obs1: Existe um acordo mútuo de não atacar qualquer um ali dentro, sob o risco de serem expulsos ou pior. Assim, a música de fundo se mantém tocando e ninguém arranja problemas.
Obs2: O Killua’s não se responsabiliza pelos acontecimentos além da porta de entrada/saída.